quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SSD? O futuro dos computadores pode estar no ReRAM

Nova tecnologia pode substituir drives de estado sólido no mercado de armazenamento de dados.


Desde que foi anunciada, a tecnologia dos SSDs tem conquistado muitos fãs, devido às vantagens que oferece em relação aos HDs comuns (ainda que por preços muito mais altos). Agora, a SanDisk está investindo em pesquisas para introduzir um novo modelo de armazenamento: ReRAM (ou RAM Resistiva). Segundo o PC Gamer, a nova tecnologia une dois pontos fundamentais para os computadores: velocidade de leitura e escrita (por ser uma memória RAM, antes de mais nada) e confiabilidade no armazenamento (trata-se de uma memória não-volátil, que não perde os dados ao ser desligada). Isso permitiria acesso quase instantâneo às informações, aumentando a rapidez no acesso. Outras vantagens seriam relacionadas aos baixo custo de produção e também ao consumo de energia elétrica ser bastante moderado. A HP também está investindo em pesquisas para colocar os drives ReRAM em prática. Ainda não se sabe quando (ou se) eles começarão a ser vendidos, mas testes já foram realizados no Japão (e mostraram resultados promissores).

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Você já pensou em trocar suas lâmpadas convencionais por uma de LED?


Ultimamente tem havido um movimento mais ativo para tentar introduzir o uso de lâmpadas LED para o consumidor. Parece que a maioria dos consumidores não são muito fáceis de convencer apesar dos vários benefícios que as lâmpadas de LED podem oferecer.

Uma provável razão do por que algumas pessoas não fiquem assim tão interessadas ​​em utilizar lâmpadas LED são os seus altos custos iniciais. Agora a Lemnis Lighting pretende mudar isso oferecendo uma opção mais acessível com suas lâmpadas Pharox Blu LED.

As lâmpadas Pharox Blu LED visam derrubar o preço de cada lâmpada LED como meio mais eficaz de introduzir aos consumidores uma forma de mudar para uma alternativa de mais conservação de energia. Duas versões serão introduzidas no mercado, o lúmen 200 e o lúmen 350 que consome cerca de 5 watts e 8 watts respectivamente.

Embora as novas lâmpadas LED emitam menos luz em comparação a uma de 40 watts, a empresa pretende tornar mais fácil para os consumidores experimentar os benefícios da conservação de energia com lâmpadas LED, tornando-as mais competitivas em termos de preços. O preço para as lâmpadas de luz LED lumia 200 nos EUA será por cerca de $5 enquanto a versão lúmen 350 custará em torno de $7. As novas lâmpadas Pharox Blu LED serão vendidas exclusivamente no site da empresa.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Eu amo, sou louco por meu celular, não vivo sem ele...

Não se pode negar somos totalmente apaixonados por esse aparelhinhos chamado celular, é como se fosse parte de nosso corpo, tanto que ele parece mostrar a identidade de seu usuário, se não for a própria. Como tudo na vida tem que ter limites. Imagine que alguém pegue seu amado celular e tranque o coitado num cofre, dizendo que você não poderá sequer olhar para ele durante uma semana inteira. Qual seria sua reação? Pânico? Choro? Ranger de dentes?

Segundo uma pesquisa feita com 1000 britânicos pela OnePoll para a empresa de segurança SecurEnvoy, cada vez mais pessoas teria uma reação assim: 66% dos entrevistados ficariam extremamente ansiosos caso não pudessem se comunicar usando meios eletrônicos portáteis, contra um índice de 53% há quatro anos.

Esse medo ou angústia ficou tão comum que ganhou até um nome: nomofobia. O termo vem do inglês No-Mo ou No-Mobile, que significa “sem celular” (ou sem qualquer gadget portátil para a comunicação).

Segundo a pesquisa, a coisa é tão séria que 41% dos entrevistados disse carregar um segundo celular só pra ter a garantia de não ficar incomunicável caso perca o primeiro. Além disso, as mulheres parecem sofrer mais de nonofobia: 70% delas se sentiriam ansiosas caso fossem separadas do seu celular, contra 61% dos homens. Em compensação eles são mais propensos a carregar um segundo aparelho.

No ranking da nomofobia, os jovens de 18 a 24 anos ocupam a primeira posição, com 77% deles sofrendo disso. Em segundo lugar estão as pessoas com idade entre 25 e 34 anos e em terceiro, surpreendentemente, vem o pessoal com mais de 55 anos. A dependência do celular aparentemente não faz muita distinção entre as faixas etárias.

E você, também sofre desse mal? Deixe seu comentário abaixo, compartilhe conosco suas experiências com seu amado celular:

5 empresas de Internet que estão apostando no Brasil


O mundo pode até estar passando por diversas recessões, mas o Brasil tem números impressionantes para mostrar para empresas que apostam em Internet. Sempre que surge uma nova rede social, os brasileiros são famosos por se tornarem uma das maiores presenças nela. Além disso, o número de smartphones no Brasil cresce em uma velocidade que assombra e anima os investidores estrangeiros.

Confira cinco empresas de Internet e tecnologia que estão apostando pesado no Brasil:

1. Tumblr.: a rede social recentemente contratou uma diretora geral para o país, que é o segundo que mais usa o serviço.

2. Wikipedia: a Wikimedia, empresa dona a enciclopédia online, está contratando gente no Brasil, inclusive um diretor geral.

3. Google: o escritório em São Paulo está contratando estagiários, muitos dos quais acabam se tornando funcionários efetivos da empresa.

4. Amazon: a gigante de vendas inicia serviço de cloud no Brasil.

5. Microsoft: a empresa abriu um enorme centro de tecnologia, planeja abrir outros e vai dar apoio a start-ups brasileiras.”

Internet tem efeito similar ao de drogas ou álcool no cérebro

Viciados em internet têm alterações similares no cérebro àqueles que usam drogas e álcool em excesso, de acordo com uma pesquisa chinesa.

Cientistas estudaram os cérebros de 17 jovens viciados em internet e descobriram diferenças na massa branca – parte do cérebro que contém fibras nervosas – dos viciados na rede em comparação a pessoas não-viciadas.

A análise de exames de ressonância magnética revelou alterações nas partes do cérebro relacionadas a emoções, tomada de decisão e autocontrole.

“Os resultados também indicam que o vício em internet pode partilhar mecanismos psicológicos e neurológicos com outros tipos de vício e distúrbios de controle de impulso”, disse o líder do estudo Hao Lei, da Academia de Ciências da China.

Computadores

A pesquisa analisou o cérebro de 35 homens e mulheres entre 14 e 21 anos. Entre eles, 17 foram classificados como tendo Desordem de Dependência da Internet, após responder perguntas como “Você fez repetidas tentativas mal-sucedidas de controlar, diminuir ou suspender o uso da internet?”

Os resultados então descritos na publicação científica Plos One, que poderiam levar a novos tratamentos para vícios, foram similares aos encontrados em estudos com viciados em jogos eletrônicos.

“Pela primeira vez, dois estudos mostram mudanças nas conexões neurais entre áreas do cérebro, assim como mudanças na função cerebral, de pessoas que usam a internet ou jogos eletrônicos com frequência”, disse Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King’s College, em Londres.

O estudo chinês também foi classificado de “revolucionário” pela professora de psiquiatria do Imperial College London Henrietta Bowden-Jones.

“Finalmente ouvimos o que os médicos já suspeitavam havia algum tempo, que anormalidade na massa branca no córtex orbitofrontal e outras áreas importantes do cérebro está presente não apenas em vícios nas quais substâncias estão envolvidas, mas também nos comportamentais, como a dependência de internet.”

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Angry Birds lança versão no Facebook


Depois de se transformar no aplicativo de smartphone e tablets mais bem-sucedido de 2011, com 700 milhões de download, o jogo Angry Birds lançou sua versão para Facebook nesta terça-feira, 14, em Jacarta, capital da Indonésia.
A companhia finlandesa Rovio, criadora do jogo, escolheu Jacarta como palco de sua chegada à rede social porque “a cidade é a capital mundial do Facebook”, explicou à Agência Efe o vice-presidente para a Ásia da empresa, Henri Holm.

Segundo o diretor da Rovio, a capital da Indonésia possui 17 milhões de perfis no Facebook, quase o dobro dos usuários de Istambul e México, que apresentam mais de 9 milhões de usuários cada uma.
“O Angry Birds pretende captar mais seguidores e estar em todas as telas e para todos os suportes”, declarou Holm, que reconheceu que a Rovio “está sendo muito ambiciosa” com esta nova versão.

Com o lançamento da versão para Facebook, que será acrescentada às já desenvolvidas para Apple, Android e para o navegador Google Chrome, o número de usuários de “Angry Birds” deverá superar a marca de 1 bilhão, já que a rede social conta com mais de 800 milhões de usuários.
Esta nova versão do “Angry Birds” para Facebook também permitirá que o jogador desafie seus amigos, envie presentes e aumente seus poderes com a compra de habilidades especificas.

A simplicidade parece ser um dos segredos do sucesso deste jogo, que consiste em lançar pássaros com sede de vingança contra as estruturas que escondem os porcos que, previamente, teriam roubado seus ovos.
Antes do lançamento da versão para Facebook, a companhia finlandesa já tinha apresentado outras novidades, como o “Angry Birds Seasons”, em outubro de 2010, e a edição especial “Angry Birds Rio”, em março de 2011.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Do fundo do coração

Se você não confia em senhas, chaves de encriptação e é paranóico com a segurança dos seus arquivos, use a batida do seu coração para bloqueá-los.

Um novo método de encriptação de dados usa como padrão as batidas do coração do usuário. Assim, só você poderia travar ou destravar seu HD. O pesquisador foi Chun-Liang Lin de uma universidade do Taiwan.
A criptografia funciona porque cada um tem uma batida diferente. A partir da teoria do caos gerada por seus impulsos vasculares, é possível criar um algorítimo que ninguém mais pode decifrar.
Ainda não está disponível para o consumidor final, mas só de pensar em proteger dados com um toque já dá vontade que o futuro seja agora.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cientistas fazem ferro ficar transparente


Grupo na Alemanha utiliza técnica que permite o controle da velocidade da luz e que poderá auxiliar no desenvolvimento de computadores quânticos. Estudo foi publicado na Nature
09/02/2012 00:35 por Esteta Beleza e Arte em Noticias e lida 3340 vezes.

Cientistas conseguiram realizar um experimento pelo qual demonstraram que o núcleo atômico pode se tornar transparente. A pesquisa foi publicada na edição desta quinta-feira (09/02) da revista Nature.

A novidade, do grupo liderado por Ralf Röhlsberger no Deutsches Elektronen-Synchrotron (DESY), em Hamburgo, na Alemanha, é considerada importante para o desenvolvimento de computadores quânticos, que poderão substituir os atuais com velocidades de processamento hoje impossíveis de serem atingidas.

A técnica, que utiliza o efeito da transparência induzida eletromagneticamente, permite com que materiais opacos possam se tornar transparentes para a luz em certos comprimentos de onda como o raio X. A técnica permite o controle da transmissão e da velocidade da luz e envolve interferência quântica.

Pelo efeito da transparência induzida eletromagneticamente, com um laser intenso em uma determinada frequência é possível fazer com que um material não transparente se torne transparente para a luz de outra frequência. Esse efeito é promovido pela interação complexa da luz com a eletrosfera, onde estão os elétrons.

No laboratório de luz síncrotron do DESY, o grupo demonstrou que esse efeito também existe em raio X quando os raios são direcionados para o núcleo atômico do isótopo de ferro 57 (pelo método chamado de espectroscopia de Mössbauer), que compreende 2% do ferro que ocorre naturalmente no planeta.

“O resultado de alcançar a transparência no núcleo atômico é, em suma, o efeito da transparência induzida eletromagneticamente sobre o núcleo. Certamente que ainda há um longo caminho a percorrer até que o primeiro computador com luz quântica se torne realidade. Entretanto, com esse efeito fomos capazes de realizar uma classe completamente nova de experimentos de óptica quântica de alta sensibilidade”, disse Röhlsberger.

Segundo o cientista, a nova fonte de laser de raios X XFEL, que está sendo construída em Hamburgo, representa uma grande oportunidade de se conseguir controlar o raio X com o raio X – raios X são emissões eletromagnéticas de natureza semelhante à luz visível.

O grupo alemão também demonstrou outro paralelo do efeito da transparência induzida eletromagneticamente: luz presa em uma cavidade óptica viaja a uma velocidade de apenas alguns metros por segundo. Normalmente a velocidade é a da luz, de cerca de 300 mil quilômetros por segundo.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Inglês é fundamental para atuar em TI, dizem especialistas...

A conhecida carência de profissionais de TI com alta qualificação no Brasil fica mais grave quando as empresas contratantes precisam de um técnico que tenha inglês fluente ou avançado. Esta é a conclusão de especialistas ouvidos pela INFO.

De acordo com analistas de recrutamento, a necessidade de técnicos que falam inglês cresceu pois houve incremento no número de clientes estrangeiros atendidos pelas empresas nacionais. Há também a
necessidade de aprender o idioma para saber lidar com softwares escritos em inglês e entender as especificações técnicas dos manuais e guias.


“O mercado de TI possui um significativo déficit de mão de obra qualificada. A dificuldade é ainda maior quando é necessário contratar um técnico com inglês fluente”, diz Adriana Vasconcelos, gerente de recrutamento da IBM no Brasil.

Para a gerente, há tempos o inglês deixou de ser um adicional no currículo. Hoje, o idioma é um pré-requisito para os interessados em atuar na área de TI. “Na verdade, as empresas somente precisam decidir e divulgar o nível de fluência que um determinado cargo exige”, diz.

Adriana diz ainda que profissionais mais jovens, em geral, possuem bom nível de inglês, porém nem sempre detém amplos conhecimentos do mercado de TI. No sentido oposto, os profissionais mais experientes, que dominam a área de mainframe, por exemplo, são pessoas tecnicamente qualificadas e de uma faixa etária mais avançada, mas que, poucas vezes têm inglês fluente. “Na época de formação dessa geração, o inglês não era tão importante como hoje”, diz.

Segundo Adriana, muitas pessoas na área de TI dizem ler e entender os manuais técnicos em inglês, mas não sabem explicar o conteúdo do que leram ao telefone em casos de problema técnico. "Quando há a necessidade deste profissional dar suporte por telefone ou por escrito em inglês, o resultado é insatisfatório", afirma.

Segundo Antonio Neto, presidente do Sindpd-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo), embora o inglês seja fundamental para trabalhar com TI, muitos trabalhadores sabem o inglês apenas no nível técnico.

Neto defende, no entanto, que os profissionais da área invistam em qualificação. “Atualmente, não há como escapar desta exigência. Todas as empresas pedem inglês, no mínimo, avançado”, diz o sindicalista.

O presidente, no entanto, se queixa que o valor do investimento dos profissionais nem sempre é recompensado. “O profissional é obrigado a ser fluente em uma língua estrangeira e, muitas vezes, depois de todo esse processo recebe um salário, em média, menor do que outros profissionais de áreas semelhantes como engenharia ou administração”, reclama.

A falta de fluência no inglês, no entanto, pode tornar-se uma barreira muito séria para a evolução da carreira de um trabalhador. Mesmo que seja um ótimo técnico ou apresenta excelente comportamento e comprometimento, o profissional que não domina o inglês não conseguirá atingir postos mais elevados na hierarquia das empresas e pode enfrentar dificuldades para obter recolocação quando decidir mudar de emprego.

Nas empresas mais desejadas do setor, como o Google, por exemplo, é impossível conseguiu um emprego sem ter fluência no inglês. Na avaliação de Ana Carolina Azevedo, gerente de recrutamento do Google para a América Latina, "a falta de inglês fluente continua sendo um grande fator de eliminação de bons profissionais".

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Criptografia baseada no caos é promessa de segurança online


Método pode operar em alta velocidade até mesmo em aparelhos com pouca capacidade de processamento
05/02/2012 10:26 por Esteta Beleza e Arte em Tecnologia e lida 3101 vezes.
Sistema pode tornar ilegível essencialmente qualquer tipo de dados na computação

Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP trabalha no desenvolvimento e aprimoramento de um novo sistema de criptografia (codificação de dados), baseado na teoria do caos. A técnica é mais eficiente que os métodos convencionais e pode oferecer maior segurança a transações financeiras online, por exemplo. O método também apresenta a vantagem de operar em alta velocidade até mesmo em aparelhos que têm hardwares limitados e pouca capacidade de processamento.

A base do sistema é a metodologia dos autômatos celulares, proposta pelo matemático inglês Alan Turing (1912-1954), utilizada na geração de números aleatórios, desenvolvida por Stephen Wolfram (1959), cientista inglês. O processo tem inúmeras aplicações na ciência, desde soluções para experimentos em Física até a segurança tecnológica – a criptografia. A proposta da pesquisa do IFSC é uma nova utilização dos autômatos celulares, que serviriam para gerar números pseudo-aleatórios muito fortes e, assim, uma criptografia forte.

A vantagem deste sistema de criptografia é a velocidade em que opera, além da facilidade de ser implementado em telefones celulares ou equipamentos que não possuem hardware de grande capacidade. “Nós temos um sistema que pode ser implementado por hardware porque não é um algoritmo pesado”, explica Odemir Bruno, docente do Grupo de Computação Interdisciplinar do IFSC e responsável pelo desenvolvimento do projeto. O método desenvolvido pela equipe do IFSC é uma maneira potencial de tornar ilegível essencialmente qualquer tipo de dados na computação, como fotografias, filmes, textos, disco rígido (HD), entre outros.

De acordo com o pesquisador, para decodificar a mensagem gerada pelo dispositivo, seria necessário utilizar um sistema caótico idêntico àquele do qual o dispositivo se utilizou para codificá-la em primeiro lugar. “A chance deste sistema ser quebrado é infinitamente menor do que a chance de quebrar senhas convencionais utilizadas hoje em dia na internet, porque o número de combinações utilizadas para gerar aquele padrão específico de codificação é muito maior do que as combinações possíveis nos métodos atuais, que são baseados em aritmética e em uma matemática mais básica”, comenta. Muitos pesquisadores da área afirmam que, ao enviar uma mensagem sobreposta por um sinal caótico e por ele criptografada, a codificação é aleatória e essencialmente impossível de ser diferenciada da aleatoriedade natural.

Segurança
O principal benefício deste desenvolvimento é a promessa de maior segurança em transações bancárias e comércio via internet. Um projeto semelhante divulgado em um artigo científico de 2010, escrito por Marina Jeaneth Machicao e Anderson Marco, em parceria com o professor Odemir, já associava de maneira inovadora o método tradicional de criptografia à teoria do caos. “De alguma forma, vemos uma contínua batalha entre pessoas que geram criptografia e pessoas que quebram essa criptografia, por isso precisamos estar à frente no desenvolvimento constante de novos métodos”, explica Odemir Bruno.

Para demonstrar a presença da teoria do caos, ou ciência não-linear, no cotidiano, o professor do IFSC aponta que a própria matureza pode ser modelada como um autômato celular, pois o funcionamento dos seres vivos se dá por meio da interação de células que podem ser vistas como pessoas que, quando em conjunto, dão origem a uma folha, ou a algum órgão do corpo humano, por exemplo.

Os fractais, objetos geométricos que podem ser divididos em partes idênticas ao objeto original, compõem uma parte importante na investigação dos pesquisadores e podem ser encontrados na natureza de diversas formas, desde a forma de uma couve-flor até a cauda de um pavão, e mesmo na costa fragmentada de países como a Inglaterra.

“A natureza se utiliza de métodos matemáticos que os cientistas só conseguiram desenvolver na década de 70 do século passado”, conta Odemir. “Muitos fenômenos naturais encontram uma explicação mais exata na teoria do caos, desde o funcionamento dos seres vivos até a maneira com que a natureza gera certos fenômenos aleatórios”. No IFSC, os pesquisadores utilizam essa teoria para desenvolver um software para reconhecimento de plantas, e no caso dos fenômenos aleatórios, para criar um sistema inovador de codificação de dados.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Microsoft e Intel juntas para roubar o mercado dos tablets em 2012

A briga dos tablets se evidenciou em 2011 estourando em todo mundo e no mercado mundial. Agora em 2012 a microsoft irá entrar com tudo no mercado dos portáteis.

A Microsoft anunciou nesta semana que irá apresentar o seu tablet potencializado pela a Intel lá pela segunda metade do ano e pelo o que parece a empresa não vai entrar humilde nessa briga para superar a popularidade do iPad. Em um relatório da DigiTimes, nem Intel nem a Microsoft estão dispostos a reduzir os preços de seus tablets para ajudar os fabricantes. A Intel fornece os chips de Clover Trail baseado no Atom, enquanto os braços Microsoft seguram os tablets com o SO Windows 8.

O relatório acrescenta que esses dispositivos feitos por medida devem custar pelo menos US$599, um valor mais elevado do que o modelo mais básico do iPad 2 e poderia custar até US$ 899 no modelo mais TOP ou premium.

Fontes para o site também comentam que estes tablets “Wintel” não devem ser introduzidos antes da inauguração do Windows 8 que ocorrerá mais ou menos na segunda metade do ano, isso dá uma janela de oportunidades para a Apple e fabricantes de tablet Android preparem seus próprios dispositivos de antemão. Além dos iPad 3, outros tablets são esperado para chegar em 2012, isso inclui um conjunto de quad-core, tablets com Android 4.0 , tablets da Asus,Lenovo e Samsung possivelmente.

Segundo um anunciou oficial da Microsoft, ela irá apresentar o seu tablet potencializado pela a Intel lá pela segunda metade do ano e pelo o que parece a empresa não vai entrar humilde nessa briga para superar a popularidade do iPad.

Cientistas desenvolvem método para ler pensamentos


Cientistas americanos criaram um método para descobrir palavras nas quais pacientes estavam pensando, com base em suas ondas cerebrais.

A técnica, descrita na revista científica PLoS Biology, se baseia nos sinais elétricos nos cérebros de pacientes que ouviam diferentes palavras. Um computador foi depois capaz de reconstruir os sons nos quais os pacientes estavam pensando.

Segundo os pesquisadores, o método poderia ser usado no futuro para ajudar pacientes em coma ou com síndrome de encarceramento a se comunicar.

Imagens e sons

Estudos recentes vêm aperfeiçoando maneiras de “ler” pensamentos.

No ano passado, a equipe do cientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia, Berkeley, desenvolveu uma maneira de relacionar os padrões de fluxo sanguíneo no cérebro a determinadas imagens nas quais os pacientes estavam pensando.

Agora, Brian Pasley, da mesma universidade, liderou uma pesquisa aplicando princípios semelhantes aos sons.

Sua equipe se concentrou no giro temporal superior (GTS), uma região do cérebro que não só é parte do aparato auditivo, mas também nos ajuda a entender linguisticamente os sons que ouvimos.

Palavra secreta

Os pesquisadores monitoraram as ondas cerebrais de 15 pacientes selecionados para cirurgia devido a epilepsia ou tumores, enquanto diferentes alto-falantes tocavam gravações contendo palavras e frases.

Eles usaram então um programa de computador para mapear que partes do cérebro reagiam, e de que forma, quando a pessoa ouvia diferentes frequências sonoras.

Depois, os pacientes recebiam uma lista de palavras e escolhiam uma na qual deveriam pensar. Com a ajuda do programa de computador, a equipe conseguia descobrir que palavra havia sido escolhida.

Eles conseguiram até reconstruir algumas das palavras, transformando as ondas cerebrais que eles viam de volta em som, com base nas interpretações feitas pelo computador.

“Este trabalho tem uma natureza dupla: a primeira é a ciência básica de entender como o cérebro funciona. A outra, do ponto de vista protético. Pessoas que têm problemas de fala poderiam usar um aparelho protético, quando elas não conseguem falar, mas conseguem pensar no que elas querem dizer”, explicou um dos autores do estudo Robert Knight.

“Os pacientes estão nos dando estas informações, então seria bom podermos dar alguma coisa em troca no fim.”

Os cientistas explicam, no entanto, que a ideia de “leitura de pensamento” ainda precisa ser amplamente aperfeiçoada para que aparelhos do tipo se tornem uma realidade.