Quinze anos depois, ele abandonou as pistas para chefiar os pilotos da Alfa Romeo, considerada então a melhor equipe de todas. Audacioso, ele fabricou em 1.940 o seu próprio protótipo de carro, que era muito bom. Mas, por força de contrato com a Alfa Romeo, Enzo só pôde usá-lo de dar-lhe um nome quatro anos depois, quando abandonou a equipe. O nome escolhido foi Maranello (Ferrari só viria mais tarde).
Nessa ocasião, a Europa estava saindo da Segunda Guerra Mundial e Enzo teve de reconstruir duas vezes sua fábrica destruída por causa dos bombardeios. Sua obstinação era realmente fascinante e todos admiravam sua garra.
Foi nesse clima de guerra que ele escolheu o cavalinho rompante como símbolo da equipe. Trata-se de uma homenagem a Francesco Barraca, um piloto de guerra que tinha o mesmo desenho em seu avião de combate.
Assim, foi somente depois da guerra que a Ferrari começou a fazer sucesso, no GP de Mônaco em 1.950. Nessa temporada, o carro de Enzo ficou com o 2º. Lugar e, no ano seguinte, ganhou disparado o GP da Inglaterra. Daí em diante, foram muitas vitórias.
Hoje, o nome oficial do circuito de Ímola é Enzo Ferrari, em homenagem a esse pioneiro da Fórmula 1.
Realmente, as corridas fascinam muita gente e nos levam a pensar algo sobre religião. Por que será que alguns vibram mais com as vitórias da Fórmula 1 do que com as conquistas espirituais? Não que seja pecado assistir a uma corrida no domingo, mas deve-se tomar o cuidado para não transformar esses entretenimentos numa idolatria que afasta de Deus. Quando você estiver torcendo por um time, piloto ou equipe esportiva, jamais se esqueça de que seu amor aos campeonatos não pode se maior que seu amor a Deus. A vitória com Cristo é um prêmio tão grande que, se ajuntarmos todas as taças do mundo, não chegamos nem perto do que será receber um dia a coroa da vida eterna.
Seus carros... brilham como fogo, e os cavalos estão impacientes. Naum 2:3
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